O Sermão Do Monte INTRODUÇÃO - Paulo Junior

O Sermão Do Monte INTRODUÇÃO - Paulo Junior Mateus Capítulo 5, a partir do verso:1 “ E vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e como se assentasse aproximaram-se os seus discípulos, Ele passou a ensiná-los, dizendo: Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”. Deixa aberto ai. Vamos fechar os olhos e vamos orar mais uma vez; Senhor Deus, diante da sua Santa presença nos colocamos essa noite, Senhor estamos diante do mais rico conteúdo Cristão em toda a Bíblia, estamos diante Senhor, do maior conjunto doutrinário, prático.

O Sermão Do Monte INTRODUÇÃO - Paulo Junior

Para a vida da igreja Senhor, e nós sabemos que sem a inspiração Divina, sem o auxílio do Espírito Santo são apenas palavras vãs e mortas, ajuda-nos na nossa fraqueza, a compreender a grandeza Senhor dos teus ensinamentos, Pai o Verbo precisa encarnar esta noite, suas palavras precisam ser Espírito e vida..., mais cortantes que espada de dois gumes, que penetram até juntas e medulas, alma e coração, que haja demonstração da Graça de Deus aqui essa noite, Temor, Quebrantamento, que o Espírito abra.

O nosso entendimento, nosso ouvido para entendermos as suas Sãs Doutrinas e crescermos na Graça e no conhecimento, eu te peço isso em nome de Jesus. Amém Ö, o que é importante fazermos antes de entrarmos no sermão? Talvez muitos de vocês estão ansiosos para entrar no sermão, querem saber a respeito das “Bem-Aventuranças”, talvez você está doido para saber o que quer dizer: “Bem-aventurados os pobres de Espírito”,.

Talvez você está ansioso para saber a respeito do adultério que compõem o sermão do monte, “ouvistes o que foi dito, não adulterarás, eu porém vos digo que quem olhar para uma mulher com intenção impura e a desejar em seu coração já adulterou com ela”,talvez você está curiosíssimo ou aflito para saber o que de facto isso quer dizer, amar, “ouviste o que foi dito, amai os seus amigos e aborrecei, odiai os vossos inimigos, eu porém vos digo amai vossos inimigos”, e você está ansioso para saber o que significa isso….

Você quer entrar logo nessas doutrinas e quer aprender de facto o que significa isso, mas para termos o entendimento completo do sermão do monte e ele é um sermão que, que representa muito nas escrituras, é o maior sermão de todos os tempos, é o conjunto doutrinário cristão mais sólido, denso, prático que já foi escrito, ele não pode ser exposto, ou ele não pode ser pregado de qualquer maneira. Nós devemos fazer um estudo sobre o sermão num TODO primeiro, devemos saber o pano de fundo,.

A parte Histórica, Bíblica, Religiosa da época e do momento para aprendermos a peculiaridade deste sermão, então é necessário fazer uma exposição introdutória satisfatória, você compreender a introdução, do que se trata este texto? o que é o sermão do monte? Porquê se chama sermão do monte? Quanto compreende o sermão do monte? Mateus 5,6 e 7. Porquê tem tanta importância? Porque têm sido feito várias palavras introdutórias antes que entremos no sermão do monte?.

Todas essas questões, todas essas indagações ou essas afirmações são importantes. Esse é um sermão de muita envergadura, através dos séculos ele tem tomado um lugar de honra no coração dos cristãos, desde que ele foi pronunciado por Jesus, a mais de dois mil anos atrás, ele tem tido um lugar de destaque, de honra, no coração, nas pregações, nos estudos em toda literatura cristã ao longo destes dois dois mil anos. O sermão do monte também tem tido muito respeito pela linha secular,.

Se você estudar a história politica, você vai ver muitos discursos presidenciais ou parlamentares tendo citações do sermão do monte, ele também traz admiração e fascínio do mundo secular, dos ímpios... principalmente dos Estados Unidos da América, você vai ver muitas confissões presidenciais, discursos presidenciais com citações da ética e da moral que alguns veem, enxergam no sermão do monte...proclamados nos seus discursos. O sermão do monte tem tido um destaque excelente…mas, nenhuma outra parte da escritura tem sofrido tanto.

Erro de interpretação, tanta distorção exegética, hermenêutica como o sermão do monte. O sermão do monte também trouxe muita polémica teológica ao longo da Era Cristã, para você ter uma ideia, através do sermão do monte é que se, é que se promulgou a ordem Franciscana, você conhecer no século XIII São Francisco de Assis, por causa de uma menção do sermão do monte, de uma “Bem atitude de uma Bem- aventurança, Bem-aventurados os pobres de Espírito,”.

São Francisco de Assis interpretou que a pobreza física, que despojar dos bens materiais era sinónimo de piedade… ele tirou essa ideia do sermão do monte, uma interpretação errónea da declaração de Jesus quando diz: “Bem-aventurados os pobres de Espírito porque deles é o reino dos céus,” então ele acreditava que a pobreza física, ele interpretava esse pobre de Espírito como pobreza física, como abstenção de conforto, luxo, bens materiais, e ele acreditava que ao abdicar de bens.

Materiais ele estava ingressando no reino dos céus, era uma maneira de ser aceito no reino dos céus, uma maneira de demonstrar piedade,daí então vem a ordem Franciscana e você pode notar ao longo da da história, principalmente de orientação católica romana vários clérigos, vários seguimentos da igreja católica pregando, incitando a pobreza, dizendo que a pobreza é sinonimo de espiritualidade, de santificação, é sinonimo de humildade, de piedade e isso é um erro crasso na interpretação.

Do sermão do monte, mas que infelizmente leva consigo este erro até nos dias de hoje, você pode ver padres ou você pode ver clérigos ou até fieis franciscanos, eles abrem mão do conforto achando que isso seja causa de piedade… então devemos ter cuidado com isso, o sermão do monte tem trazido por causa da má interpretação, muitos erros, lembrando que uma heresia, o que é uma heresia? A heresia é a distorção da verdade, a heresia é a corrupção da verdade,.

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    Só que a heresia baseia- se numa verdade, você deve entender que a heresia ela é uma verdade Bíblica,

    Canónica, Cristocêntrica, só que subtilmente distorcida, subtilmente corrompida, trazendo assim a heresia… Como se iniciaram as heresias? Quando determinado seguimento enfatiza demais uma doutrina em detrimento da outra, é onde nós encontramos o mais comum no meio cristão, os extremos e quando uma pessoa pende para um extremo demais, ela comete heresia, ela enfatiza, ela defende uma verdade absoluta, mas em detrimento de.

    Outras, em agravo de outras, com sacrifícios de outras e isso são heresias, você vê grandes seitas que tem como pedra angular Cristo, mas subtilmente distorcido na sua doutrina prática trazendo heresias. Como então podemos evitar esses erros? Como podemos evitar o erro na interpretação do sermão do monte? Como nós podemos saber de facto o que Jesus está ensinando? No que consiste esse sermão? No que consiste este compendie doutrinário, neotestamentário, Cristocêntrico e evangélical?.

    Como nós podemos evitar este erro? Estudando todos os detalhes da Escritura, a partir do Todo, é assim a famosa frase: “Texto sem contexto é um grande pretexto para uma heresia”, nós não podemos jamais analisar um texto... apenas na parte particular, a interpretação sempre deve partir do geral para o particular, quando você interpretar um texto apenas isolado, despido do seu contexto ou do geral, você pode cometer uma heresia. Regra da hermenêutica por exemplo: Para interpretar um texto, você quer interpretar João 8 versículo 30.

    (você vai ter certeza do significado daquele texto, quando você cumprir uma regra da hermenêutica, a interpretação de um texto baseia-se em versículos anteriores ao texto e posteriores ao texto, assim você chega na conclusão ou você chega no significado real e verdadeiro daquele texto), então quando você tem dúvidas de alguma afirmação das Escrituras, de algum texto; Deus se arrependeu de ter feito o homem, Génesis 6. A letra mata o Espírito vivifica, quer dizer que estudar demais a Bíblia mata,.

    Será que é isso? Eu tenho dúvida quanto a este texto, como vou interpretá-lo correctamente? Você retrocede alguns textos anteriores e você avança alguns textos posteriores aquele texto, aí você tem a interpretação clara. Então o Dr. Lloyd- Jones ensina, traz uma afirmativa interessante, nós estudamos uma passagem do geral ao particular, do Todo ao Uno, assim nós interpretamos, o sermão do monte não é a única coisa que Cristo ensinou… então para ter a ideia total do que é o sermão do monte, você deve saber o que mais Cristo ensinou.

    Antes do sermão do monte e depois do sermão do monte e depois passando o bastão aos apóstolos, as epístolas Paulinas, Pretinas, Joaninas e o Apocalipse, então você tem um entendimento do todo, do geral para você aplicar no particular, geral, toda a Bíblia, todo o Novo Testamento, particular o Sermão do Monte, assim nós evitaremos erros crassos, então não se apresse em querer chegar, pastor eu estou ansioso para saber a primeira “Bem- Aventurança, a primeira beatitude, a primeira felizes que é o significado de.

    Bem-aventurados”,calma o obstáculo é muito grande, vamos fazer igual Lloyd- Jones, (Quando um atleta se depara diante de um obstáculo muito alto, ele não consegue transpassar, o que ele faz? Retrocede um pouco, dá uns passos pega impulso e salta o obstáculo, o Sermão do Monte é uma grande muralha), então nós precisamos saber um pouco do pano de fundo, do pano histórico, ir um pouco para o princípio geral para então sabermos o principal. Então devemos ter cuidado e ir devagar,.

    Do geral Toda a Escritura, ao particular o Sermão do Monte. Começaremos então com alguns aspectos gerais do Sermão do Monte, a primeira coisa a considerar é o pano de fundo do sermão, é o contexto histórico do sermão, precisamos saber qual era a realidade presente e actual com que o Sermão do Monte foi pronunciado, em que época? Em que contexto político? Bíblico? Geográfico? Histórico?.

    Para nós entendermos o porquê o Senhor pronunciou o Sermão e o que ele quer dizer? Se queremos interpretar correctamente o Sermão do Monte, então devemos saber qual é o seu pano de fundo…e quais são os seus pontos de vista. Então nós vamos analisar aqui, antes de entrarmos no Sermão, vamos olhar aqui o pano de fundo ou de um ponto de vista bíblico, político e religioso..

    Qual era o ponto de vista, ou qual era o contexto político da época, bíblico da época e religioso,

    Sem essas três coisas nós não teremos uma visão profunda do Sermão do Monte, então vamos analisar o Sermão do Monte de um ponto de vista bíblico, político e religioso, ok? Começaremos então pelo aspecto bíblico, pelo aspecto bíblico. O Sermão do Monte, ele se encontra, ele está situado no Evangelho segundo relato de Mateus...,.

    O Sermão do Monte na íntegra há trechos dele em Lucas capítulo 6, mas na íntegra o Sermão do Monte só se encontra no Evangelho de Mateus, o Evangelho de Mateus é o primeiro Livro do Novo Testamento, e é o primeiro Evangelho dos quatros Evangelhos, e não está ali por acaso. Porquê ele está logo nos capítulos iniciais do Novo Testamento? Porquê ele está em Mateus? Porquê Mateus é o primeiro Evangelho a ser citado?....

    Vejam o contexto bíblico da época. Israel estava há 400 anos sem receber profetas, há 400 anos que Deus não falara com o seu povo por palavra quer escrita, quer falada, 400 anos sem enviar o mensageiro, 400 anos guardando o silêncio, então toda a Nação de Israel estava ainda sobre as profecias do “Antigo Concerto”, eles aguardavam o cumprimento das profecias e principalmente no que diz respeito ao nascimento, a vinda, a aparição do seu Messias..

    Qual é o propósito de Mateus? Qual é o propósito desse Livro ter sido escrito, e o Sermão do Monte está inserido nele? Ele queria provar que o silêncio de Deus havia sido quebrado, ele queria provar que Deus agora falava novamente com as pessoas, ele queria provar que ele fez isso com a vinda do Messias e o Messias era exatamente Jesus Cristo. Se você ler, estudar, Mateus é o Evangelho mais Judaico dos quatro Evangelhos, é um Evangelho com uma escrita especialmente dirigida para o povo de Israel,.

    Para o povo Judeu, para o contexto habitual, histórico, religioso dos JuDeus, é uma linguagem que o Judeu assimilava facilmente o conteúdo de Mateus. Então a ideia era dizer, olha o silêncio foi quebrado, o profeta foi enviado preparando o caminho do Messias, esse Messias já está na terra, e esse Messias é o Cristo, havia porém, todavia não só os fariseus legalistas, saduceus, havia um remanescente fiel, que era guiado pelo Espírito, que esperava o cumprimento das profecias, esperava pelo Messias. Você pode ver Ana a profetisa que ficava no Templo, Simeão o velho, um senhor,.

    Eles esperavam e eles veem o cumprimento disso, tanto é que Simeão (pega o menino Jesus no colo, consagra o menino e diz agora despede o teu servo porque os meus olhos já viram a Salvação). Então o propósito principal é anunciar a este remanescente, que aguardava as profecias, que Deus já havia cumpridos todas as suas profecias, as suas promessas em Cristo, no Messias, esse era o pano de fundo bíblico, esse era o novo reino, estava começando a ser instaurado, o silêncio havia sido quebrado,.

    Só que eles tinham que entender que era através de Jesus o qual eles negaram… por essa razão, é que nesse Evangelho encontramos mais citações do Antigo Testamento do que qualquer outro, do que os três juntos, se você faz um estudo preciso de Mateus você vai ver que ele contém citações ou profecias ou referências do Antigo Testamento, mais do que os outros três Evangelhos juntos. Mateus é o vínculo do Antigo Testamento com o Novo, é o vínculo essencial, é a chave para ligar, uma coisa.

    Que os juDeus ortodoxos contemporâneos actuais não receberam, não rejeitaram, mas estudando Mateus a fundo a luz do Antigo Testamento, você vai ver que tem uma conexão absurda… é nesse Evangelho Mateus que se encontra “O Sermão do Monte”, o sermão do monte contém o programa de Governo do Messias, que agora havia chegado, o Rei, o Rei dos juDeus havia chegado, mas o seu povo não tinha ideias muito claras da natureza deste Reino, por isso ele foi proclamado, porque Jesus primeiro veio as ovelhas perdidas da casa.

    De Israel, veio primeiramente para o povo de Israel, veio primeiramente para o povo judeu, então era necessário todas essas citações veto-testamentárias para que eles entendessem e recebessem o Messias, então quando ele chega, todo esse contexto de Mateus os preparariam para receber o programa do Governo do Messias. Eles deveriam ver em Jesus e identificá-los a luz das profecias de Mateus, da conexão que ele faz com o Velho Testamento e enxergá-los e reconhece-los como o Messias e ao.

    E ao proclamar o Sermão era o Programa de Governo do seu Reino. Segundo, o aspecto político agora, vamos para o aspecto político (esse era o pano de fundo bíblico) vamos ver agora o aspecto político da época do Sermão do Monte. O que a maioria dos israelitas esperavam do seu Messias? O que os juDeus desde das descendências; Davi, Salomão e dos Reis em diante, quando Jerusalém.

    Foi criada, inaugurada, Israel tornou-se uma potência e depois sofreu baixas e derrotas, todavia sobre uma promessa de um Messias Redentor, Restaurador e Libertador, o que eles esperavam? Aspecto político; o que a maioria dos israelitas esperavam do Messias? Qual era o contexto político que encontrou Cristo ao pregar? Eles estavam esperando um líder militar e um líder político, eles esperavam que o Messias fizesse uma reforma política, (igual no Brasil estamos esperando um Messias que há de fazer uma reforma.

    Política, vai ser o anticristo), uma reforma militar, eles entendiam que o Messias viria, guerrearia contra César, tiraria o julgo de Roma sobre Israel e Israel teria glórias maiores que teve na época de Davi e Salomão, onde o reino nunca encontrou tanto sucesso financeiro, político, social e geográfico como antes, foram os reinos mais robustos, então eles acreditavam que o Messias viria para fazer uma reforma política, social, económica…achavam que Ele seria um líder militar que venceria e derrotaria Roma, como até então era.

    Comum reinos lutarem contra si pelo poder, e o vencedor da batalha entrar no poder… eles queriam que com a vinda do Messias iriam experimentar glórias maiores financeiras, políticas e militares do que na época de Davi e de Salomão, é nesse contexto político que Cristo aparece na Palestina, devemos crer então, o quê? Imagina, quando Ele começa a fazer sinais em toda a Galileia e prodígios que nenhum outro fez, Ele então já ali era aclamado como Messias, despertou no mínimo a dúvida de todo mundo, sobre o Messias de facto.

    Das profecias, mas quando Ele sobe e começa a discursar o Sermão do Monte, imagina a frustração que foi para os juDeus, com certeza um Sermão daquela qualidade, um Sermão com aquela potência, um Sermão munido de tanta Graça ao ponto de no final eles dizerem: “E se admiravam da sua Doutrina, porque não ensinavam como os escribas mas como quem tem autoridade” então eu acredito, que foi um misto de admiração, porque vinham muitos leigos, muitos pobres e um misto de frustração, decepção ao dizer aquelas palavras anti guerra, anti reforma, anti sociais, mas palavras que.

    Falavam ao íntimo do coração, então foi este o contexto do Sermão. Os ideias e as propostas ditas no Sermão eram totalmente contrária aquelas que muitos juDeus esperavam… eles esperavam um discurso daqueles que eram feito em Berlim, o templo do nazismo de Adolf Hitler, um discurso triunfalista, um discurso positivo, um discurso de vida ou morte pela pátria, mas não foi esse o discurso, o discurso de Jesus no Sermão do Monte foi dócil, foi de reconciliação, foi de submissão, de sujeição, foi de jogar a toalha, e jogar as espadas,.

    Então era diametralmente oposto ao que os israelitas da época esperavam, as ideias e princípios contido no Sermão do Monte eram predominantemente internas e Espirituais, não havia nada no Sermão do Monte, nada de reforma política, social ou económico, eram reformas interiores, eram reformas na maneira de pensar do homem, no coração do homem, no interior, este sermão a proposta de Cristo não veio alterar em absolutamente nada o aspecto físico, científico, económico da nação, então deve ter sido um choque,.

    Aqui no sermão Ele exalta aqueles que todo mundo despreza, e Ele despreza no sermão aqueles que todo mundo exalta, foi um Sermão paradoxal, foi um sermão que a mente humana não pode receber, um Sermão que diz: “ Bem- Aventurado os que choram”, como que uma mente humana, carnal vai entender isso, o quê? “Bem-aventurado, melhor, ditoso..., correto é o que chora? A sociedade prega que bom é o que rir, você imagina esse sermão, então Ele exalta os pobres, exalta os publicanos, as meretrizes, os pecadores e rejeita a classe aristocrata, oligárquica, a casta também,.

    A casta farisaica… e rejeita. Olha o pano de fundo… politico do sermão, primeiro o bíblico, imagine assim os fariseus, quatrocentos anos sem falar e manda esse cara…? Hám, quatrocentos anos sem falar e Ele se declara o Messias? Filho do carpinteiro de Nazaré, Galileu, povinho, gentinha… contexto político, achavam que Ele ia vir no esquadrão de cavalo branco… e ia libertar Israel da servidão romana… então eles tiveram está frustração, mas tudo se define nesta frase, Mateus capítulo 25, Jesus está sendo colocado diante de Pôncio Pilatos,.

    Jesus está conversando com ele e Pilatos pergunta, você é Rei?... A resposta e o resumo do Sermão do Monte consiste na resposta que Jesus deu..., “o Meu Reino não é deste mundo, não sabes tu que se o meu Reino fosse deste mundo, os meus seguidores pelejariam por mim? Todavia o meu Reino não é deste mundo”... Nisso consiste o sermão do monte, o reino dEle não é daqui, os Tronos não estarão aqui, as riquezas não.

    Estarão aqui, o Reino consiste apenas na mudança do pensamento dos homens… por isso nós como cidadãos do Reino, não podemos aceitar este mundo, agora você está vendo porque tem tanto versículo na Bíblia que fala mundo, e as coisas de Deus, as coisas de Deus, as coisas do mundo, mundo, as coisas de Deus, uma vez que o Reino de Deus, o Reino de Cristo não é desse mundo, nós os seus súbditos, também não podemos ser deste mundo e ser deste mundo não significa coexistir neste mundo,.

    Não significa habitar neste mundo, não somos deste mundo, porém habitamos neste mundo, todavia, no entanto o que Ele está querendo dizer é: Nós não nos submetemos a filosofia, a política a ética, a cultura desse mundo. Foi isso que Cristo enfatizou, “Meu Reino não é deste mundo”, você acha que se fosse deste mundo eu estaria na sua mão Pilatos? Eu ser entregue numa Cruz Romana? Não, então, Ele está querendo dizer assim para todos os JuDeus, judeuzada… sabe porquê o sermão do monte...,.

    Vocês estão assustados com ele? Porque não consiste em palavras de um reino que aqui pertence, que foi feito para aqui está, mas um reino que não pertence a este mundo. Agora vamos para o pano de fundo religioso; não era muito diferente do contexto… (esse microfone é uma prova, viu irmão, Jeová)..., agora vamos para o pano de fundo religioso, pano de fundo religioso, contexto religioso da época, não era muito diferente do político, também era bem confuso, Jesus ministrou, pregou, manifestou o seu ministério, em um tempo em que a religiosidade e o conjunto de crenças e valores era muito.

    Complexo, o cenário religioso naquela época em Israel contava com quatro grupos religiosos que disputavam a hegemonia religiosa, você tinha na época do Judeu, na época de Jesus os fariseus, os saduceus os essénios e os zelotes. Então veja, Jesus chega, Jesus completa 30 anos inicia seu ministério público, prega alguns sermões até pregar ó “Sermão” o sermão do monte, quem era os ouvintes da época? Como era o contexto religioso, teológico da.

    Época? Ele era expressado no maior número por quatro grupos religiosos: fariseus, saduceus, essénios e os zelotes, vamos começar pelos fariseus, os fariseus eram o grupo da ala tradicional, era o grupo que entendia que a religião consistia na guarda dos mandamentos mas, mais do que na guarda dos mandamentos e na Lei de Moisés, eles achavam que a religião consistia na guarda dos costumes que muitos rabinos juDeus.

    Acrescentavam a Lei de Moisés, para vocês terem uma ideia, eles tinham mais de seiscentos acréscimos a Lei, mais de seiscentos normas além da Lei de Moisés, então eram homens que zelavam pela tradição, eram legalistas ao ponto de Jesus dizer em Marco 7; “Por vossa tradição invalidai o mandamento de Deus”, eles exaltavam a tradição dos líderes rabinos a ponto de obedecer mais a tradição do que a própria Lei escrita, então eram homens zelosos que observavam a Lei detalhadamente, principalmente no que tange a parte cerimonial e eles achavam que a aceitação,.

    Que a salvação ou a piedade era provada pela obediência da Lei, a religião baseava-se em obras. Os Saduceus, eram o contrário dos fariseus no que diz respeito aos usos e costumes, era a ala liberal da época, era um povo que ignorava a tradição dos rabinos e muitos aspectos até a Lei de Moisés, era um povo que também não cria em anjos, não cria na alma, não cria na ressurreição, não cria em vida futura… a religião dos saduceus consistia viver o aqui e o agora, é o que Paulo escreveu em 1º Coríntios 15;.

    “ Se não há ressurreição, se não há vida após a morte, se não existe alma então que comamos ou bebamos, porque amanhã morreremos”, nossa vida só consiste nisso, isso era ideia que vinha dos Gregos, morreu, depois da morte acaba-se o ciclo da vida, e esse era o pano de fundo que Jesus pregou… eles também não criam em milagres, eram imediatista, liberais ou seja, eles não tinham aquele hábito separatista, legalista, ritualístico dos fariseus, eram libertinos, liberais e também pouco espirituais..

    O terceiro grupo são os essénios…, no que consistia a religião dos essénios? Então este é o pano de fundo religioso da época de Jesus, do sermão do monte, a verdadeira religião significava uma separação total da sociedade, então era comum este grupo religioso dos essénios viverem em comunidades isoladas, eram acetas, monastas, eles entendiam que a religião pura, eles entendiam que a piedade era a separação total, então eles viviam em grupos isolados e separados dos contactos e convivo da.

    Sociedade, daí então que surgiu dentro de Era Cristã os monges, os Monastério os movimentos acetas, o isolamento, no que consiste estas doutrinas monastas? Em se isolar em lugares longínquos, longe de mulheres da sociedade, do conforto, da tecnologia, achando que isso é causa de ganho de santificação de piedade ou que isso demonstra algum tipo de santificação, então os essénios eram este grupo, essa ala que Jesus chegou a proclamar o Sermão do Monte,.

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